Adriana Prado assume Prefeitura pela terceira vez
Em março, vice fica como prefeita em exercício durante as férias de Eugênio Vilela; em abril, assume definitivamente o Executivo
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Depois de sete anos e dois meses de mandato, o dia 29 de fevereiro de 2024 pode ter sido o último de Eugênio Vilela/PL à frente do Executivo formiguense. Na manhã desta sexta-feira, 1º de março, em atendimento à Lei Orgânica Municipal, foi realizada a sessão de transmissão de cargo do prefeito à vice Adriana Prado/PL, em virtude do período de férias regulamentares do gestor municipal. É a terceira vez que Adriana fica à frente da Prefeitura. A primeira foi de 30 de junho a 29 de julho de 2023 e a segunda, em janeiro deste ano.
Conforme divulgou a Prefeitura, Adriana ficará até o dia 30 de março como prefeita em exercício. A sessão de transmissão de cargo ocorreu no Gabinete Municipal com a presença dos vereadores Flávio Martins/DEM, Flávio Couto/SD, Marcelo Fernandes/União e Osânia Silva/PSD, além da participação do secretariado municipal.
Durante a reunião, o prefeito Eugênio destacou que, como das outras vezes, o empenho de todas as secretarias deve ser contínuo e enfatizou que a dedicação de todos é sempre revertida em benefícios para a população.
A prefeita em exercício Adriana Prado ressaltou a importância da parceria que há entre o Executivo e os vereadores que prestigiaram a transmissão de cargo, destacando que continuará à disposição.
PREFEITA EM DEFINITIVO
Como já adiantado por “O Pergaminho” no dia 10 passado, a partir do dia 1º de abril, a vice-prefeita Adriana Prado será confirmada oficialmente como prefeita de Formiga. O prefeito Eugênio abrirá caminho para que ela tenha viabilidade legal para disputar o cargo de prefeita nas eleições municipais de 6 de outubro.
De acordo com uma importante fonte da administração, isso terá de acontecer pelo fato de Eugênio e Adriana serem casados e de ela ter se estabelecido como pré-candidata ao cargo maior do Executivo nas eleições municipais deste ano. A decisão teria sido tomada depois de um estudo feito pela própria Adriana, que é professora na área eleitoral, dentre outras, do curso de direito do Unifor-MG. O trabalho foi retificado por uma consultoria eleitoral contratada a um conceituado escritório de advocacia de Belo Horizonte. Segundo a lei eleitoral, poderia haver problemas no registro da candidatura sendo ela a esposa do prefeito. Eugênio não estando à frente do Executivo seis meses antes das eleições, Adriana seria candidata à reeleição e não seria mais a esposa do prefeito, já que a prefeita será ela.
