Alckmin defende isenção em investimentos e exportações

Alckmin defende isenção em investimentos e exportações
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - 10/04/2023 Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, durante reunião do balanço dos 100 dias de governo




Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, durante reunião do balanço dos 100 dias de governo
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - 10/04/2023
Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, durante reunião do balanço dos 100 dias de governo

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin , defendeu nesta terça-feira (13) que, sendo o comércio o setor que mais emprega, o país precisa exonerar "completamente" as tributações que incidem sobre investimento e exportação.

"O comércio é o grande empregador. Não tem agricultura sem comércio; não tem indústria sem comércio; não tem emprego sem comércio. E o setor de serviços é o que melhor distribui renda. É o que mais emprega e mais gera postos", disse o vice-presidente em encontro com sindicatos empresariais do terceiro setor, em evento promovido pela Confederação Nacional de Comércio (CNC).

Alckmin ressaltou também a relevância do comércio voltado ao mercado externo, e a necessidade de medidas que favoreçam a competitividade e a redução do Custo Brasil.

"Sempre ouvi que três fatores são fundamentais: juros, imposto e câmbio. O câmbio está bom. Entre R$ 4,80 e R$ 4,90, é um câmbio competitivo. No caso do imposto, a carga tributária brasileira é elevada para o nível de desenvolvimento brasileiro. O que se pode fazer nesse momento é simplificar", disse.

Segundo ele, com a simplificação se pode reduzir o Custo Brasil e a judicialização. "[Precisamos] Exonerar completamente o investimento e desonerar completamente a exportação, porque o comércio exterior é cada vez mais relevante".

Alckmin lembrou que o comércio, atualmente, tem características intraregionais, e que, nesse sentido, o Brasil precisa buscar, em especial nos países vizinhos, ampliar seus mercados.

"Se pegarmos Estados Unidos e México, 50% do comércio é entre eles. Nos 27 países da União Europeia, 60% é entre eles. Já na América Latina é 26%. Temos de reconquistar os vizinhos. Eles estão mais perto e é para onde podemos exportar maior valor agregado", argumentou.


Fonte: Economia