Antônio Claret Rodrigues da Costa (Tuniquinho)

Antônio Claret Rodrigues da Costa (Tuniquinho)




Apenas mãos habilidosas, conhecimento científico apurado e cultura geral profunda podem colocar à disposição da beleza profissionais gabaritados e sensíveis. Tornar ainda mais perfeitos os seres humanos abençoados pela estética de quem nasceu nas Areias Brancas é uma tarefa destinada aos diferenciados.

Antônio Claret Rodrigues da Costa, conhecido carinhosamente em Formiga como Tuniquinho, é um cirurgião plástico que traz em sua história momentos de transformação de vidas e de conquistas e reconhecimento.

Nascido em 24 de fevereiro de 1957, ele é filho do Senhor João Rodrigues da Costa e de Dona Maria de Lourdes Silva da Costa. Casado com Sílvia Regina da Costa, é pai do Luís Felipe, do João Ricardo e de José Eduardo.

“Formiga sempre apresentou oportunidades, é uma terra única, mas trabalhar cedo abre portas.  Comecei com 10 anos de idade, no Posto São Vicente, que foi construído pelo meu pai. Também prestei serviços ao escritório despachante dos senhores Antônio e Sílvio Belo. Momentos em que pude adquirir experiência de vida e noção de responsabilidade.”

“Minha vida sempre foi ativa e ligada ao esporte. Apesar de meu 1m55 de altura, quis ser jogador de basquete da Praça de Esportes e fui da equipe de natação. Lembro-me bem de quando pude ir a pé para a Lagoa do Fundão, uma aventura que me encheu de alegria e representou o início de minha independência, era o final dos anos 1960.  No primeiro semestre de 1976, fiz o Tiro de Guerra em Formiga e logo em seguida fui embora para estudar em Belo Horizonte. Na sequência, era 1979, fui aprovado para a Escola de Medicina de Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Em 1986, retornei à Capital Mineira, onde iniciei as residências em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica. No ano de 1990, já estava de volta a esta amada terra, iniciando meus trabalhos na Santa Casa de Caridade de Formiga. Em 2018 iniciei minhas atividades no HFOR e hoje trabalho nos dois hospitais.”

Emocionado, o cirurgião conta que traz na memória as lembranças dos colegas dos movimentos da Igreja Católica, das brincadeiras na rua, do Formiga Tênis Clube, do Country, das horas dançantes do Clube Centenário, das gincanas e das escolas de samba. “Foram muitas as vivências maravilhosas que tive a oportunidade de desfrutar em Formiga. Infelizmente, noto que a transformação de valores trouxe mudanças para os nossos jovens. Mesmo assim, alimento a esperança de que, como eu, muitos possam continuar morando em Formiga podendo afirmar em voz alta: ‘Ainda estou por aqui’, e com muito orgulho. Gostaria que todos tivessem a consciência da qualidade de vida que Formiga proporciona. Hoje, posso me dedicar por completo à minha profissão e à minha família estando sempre ao lado de grandes amigos que são fundamentais em minha vida”.