Bolsonaristas quebram o braço de homem de 34 anos em frente ao Tiro de Guerra

Vítima passava por uma tenda que está no local há mais de 30 dias

Bolsonaristas quebram o braço de homem de 34 anos em frente ao Tiro de Guerra
Segundo a mãe da vítima, o braço foi quebrado em dois lugares e estaria prevista uma cirurgia




Quem achava que a violência pelo extremismo político não chegaria a Formiga se enganou. Um homem de 34 anos foi agredido a pauladas e teve um braço quebrado, na segunda-feira, dia 5, por dois bolsonaristas que estavam acampados na Rua Expedicionário, em frente ao Tiro de Guerra, em Formiga. Segundo informações da PM (Polícia Militar), a vítima passeava com dois cães quando foi agredida por dizer que se sentia incomodada com o acampamento. Dois suspeitos foram presos. "Isso é inadmissível", disse ao portal “G1” Raquel Leão, mãe do homem agredido.

Segundo o “G1”, a PM disse que, ao passar pelo acampamento, o homem disse que o grupo já estava incomodando a vizinhança, principalmente por soltarem bombas e fogos de artifício no local. Após essa fala, um dos suspeitos, de 56 anos, foi até ele e o atingiu com dois golpes de um bastão de pau. A vítima teve uma contusão.

Com a chegada da polícia para resolver a situação, um outro homem de 41 anos difamou a vítima; a polícia não detalhou o que foi dito. Diante do ocorrido, os dois homens receberam voz de prisão pelos respectivos crimes de lesão corporal e difamação.

A vítima foi encaminhada até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde recebeu atendimento médico. “Meu filho quebrou o braço em dois lugares, inclusive parece que vai ter que fazer uma cirurgia no pulso. Isso é inadmissível. Tem mais de 30 dias que esse grupo está acampado e hoje, infelizmente, teve esse ocorrido. Uma situação que não deveria ter acontecido, que eu achei a coisa mais absurda do mundo. A pessoa pode até se manifestar, mas eles estão incomodando os vizinhos em uma rua onde nunca teve esse tipo de problema. Esse grupinho de gente que não tem o que fazer está se achando dono da rua e fazendo essa confusão toda", disse a mãe do homem agredido, Raquel Leão.

Os nomes dos detidos não foram revelados, por isso não foi possível localizar a defesa.

Momento em que os suspeitos foram detidos