Carlos Donizetti Ferreira da Silva (Carlão)

Lá vem a Escola Samba Unidos do Quinzinho passando sobre a Ponte do Lack, pertinho de onde o Mata-Cavala se encontra com o Formiga. No abre alas que ganhará a Rua Barão de Piumhi, um dos filhos mais ilustres “daquela ponte pra lá”, Carlos Donizetti Ferreira da Silva, o Carlão.
Filho José Ferreira da Silva e de Regina Rodrigues Silva, ele nasceu em 18 de agosto de 1958. É casado com Ana Cristina Valadão Silva e pai de Carlos Augusto, Ana Flávia e Ana Paula.
Carlão teve uma infância feliz, daquelas de best sellers. Uma vida de pés descalços nos areões de onde é hoje o complexo do Terminal Rodoviário, dos treinos e jogos infantis nos campos do Nacional e do Vila. Foi aluno do Grupo Escolar Aureliano Rodrigues Nunes, da Escola Normal, do Colégio Antônio Vieira e posteriormente na Faculdade de Direito do Oeste de Minas, Fadom, em Divinópolis.
Com extrema disposição para ao trabalho, Carlão foi auxiliar de escritório, técnico em contabilidade, advogado e desde o ano 2000 é juiz de Direito. Atualmente, ele trabalha em Belo Horizonte. No esporte, foi destaque como goleiro do Vila Esporte Clube, o Leão do Oeste, e do Clube Atlético Mineiro, o Galão da Massa.
Carlos Donizetti, o filho da Dona Regina, foi do movimento Shalom da Igreja Católica e fundador do diretório municipal do Partidos dos Trabalhadores em Formiga, assinando a ficha de filiação número 1. Foi o vice do ex-prefeito Jaime Mendonça e em 1996 bateu na trave, perdendo por pouco a disputa em busca do Executivo para Eduardo Brás.
“Formiga faz parte da minha vida. Desde que sai dessa terra querida, a saudade sempre bate forte. Retorno sempre, pois é onde reside minha mãe e meu irmão, além de meus cunhados, sobrinhos, compadres, afilhados e grandes amigos. Tenho propriedade na cidade, um pequeno patrimônio que conquistei ao longo dos anos. O carinho que recebo dos amigos e conterrâneos que encontro quando estou em Formiga, seja nas ruas, no supermercado, nos botecos ou na Igreja, reacende sempre o desejo de voltar, de participar da vida dessa amada terra”, relata o juiz de Direito, deixando claro que as malas já estão a postos para serem arrumadas para voltar assim que a decisão pela aposentadoria acontecer.