Casas de show e de conveniência terão horário para fechar em Formiga
Representantes da Prefeitura, da PM, do Ministério Público e dos estabelecimentos estiveram reunidos para discutir o assunto

Limitar o horário de funcionamento das casas de show e lojas de conveniência em Formiga já está dando o que falar na cidade. É que uma reunião realizada na quinta-feira, dia 24, entre representantes da Prefeitura Municipal, da Polícia Militar, do Ministério Público e dos estabelecimentos, debateu a questão e virou polêmica nas redes sociais, com pessoas se manifestando contra e a favor da iniciativa.
O encontro foi realizado na sede do Executivo, onde estiveram presentes, além de comerciantes e empresários, o chefe de Gabinete, Arley Ferreira, a secretária de Administração e Desenvolvimento Econômico, Milena Ribeiro, a servidora Joice Augusta, o secretário de Fiscalização e Regulação Urbana, Antônio Pereira Neto, a procuradora adjunta Rosana Oliveira, o major Bitencourt, o capitão Rodrigo e o promotor de Justiça Lucas Bacelette Otto Quaresma.
Atualmente, os estabelecimentos costumam ficar abertos até o amanhecer, porém, terão de cumprir os horários de funcionamento previstos em legislação municipal e garantir a segurança pública.
Na ocasião, segundo nota da Prefeitura, o promotor de Justiça apontou sobre a necessidade de se cumprir a legalidade dos horários e informou que uma proposta de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) será enviada para todos os comerciantes, inclusive para os que não participaram da reunião. Representantes da Polícia Militar expuseram a insegurança gerada pela ausência do cumprimento de horário regular que seria de domingo a quinta-feira, das 7 às 00 hora, e às sextas, sábados e vésperas de feriados, de 7 às 2 horas. Capitão Rodrigo relatou que a própria PM faz fiscalizações e havendo penalidade busca a suspensão gradativa. Em caso de quatro reincidências, o estabelecimento pode ter suas atividades encerradas.
A mudança no Código de Posturas do município também foi tema do encontro.
A secretaria de Administração reforçou que a tratativa atual visa conciliar interesses econômicos e a segurança pública.