Centro Estadual de Apoio às Vítimas lança primeiro projeto

Centro Estadual de Apoio às Vítimas lança primeiro projeto




Projeto Vítima em Foco busca capacitar os integrantes do MPMG para dar amparo às vítimas

O Centro Estadual de Apoio às Vítimas, Casa Lilian, lançou seu primeiro projeto nesta quinta-feira, 14 de setembro, dentro da programação da Semana do MP.

Segundo a coordenadora da Casa Lilian, Ana Tereza Giacomini, "o projeto Vítima em Foco é um projeto que se propõe a lançar um pacto interno em que os próprios membros do Ministério Público, servidores, os integrantes que tenham contato em geral com as vítimas, se proponham a esse olhar focal e diferenciado na vítima, que é um olhar que nós não fomos letrados a fazer. E que é necessário para que a gente consiga promover de forma integral os seus direitos. Ele se pretende, então, inicialmente, olhando internamente para a instituição a promover uma capacitação e um engajamento dos membros nessa capacitação para que a gente consiga de fato, tornar efetiva a justiça para quem ela deve servir".

A Casa Lilian

O novo órgão, que terá atuação em todo o estado, leva o nome da servidora do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) Lilian Hermógenes da Silva, assassinada em 23 de agosto de 2016 a mando do ex-marido. Vinculada à Procuradoria-Geral de Justiça, a Casa Lilian articulará a formação de uma rede interinstitucional e intersetorial que terá por finalidade apoiar a implantação da política institucional de promoção dos direitos das vítimas de infrações penais, atos infracionais, calamidades públicas, desastres naturais e graves violações de direitos humanos.

Caberá ao órgão auxiliar na capacitação inicial e na formação permanente de membros da instituição, em todo o estado, e prestar atendimento e apoio de forma humanizada às vítimas diretas e indiretas dos crimes, por meio de uma equipe multidisciplinar.

A Casa Lilian será instalada em breve e funcionará em imóvel localizado na região Centro-Sul de Belo Horizonte, próximo à Procuradoria-Geral de Justiça, ao Tribunal de Justiça e ao Fórum Lafayette.

Fonte: Ministério Publico MG