Comemorações dos 50 anos da Apae começam domingo

As comemorações dos 50 anos da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) começam neste domingo, dia 27, com uma Missa em Ação de Graças, às 19 horas, na Igreja Sagrado Coração de Jesus. Fundada no dia 27 de outubro de 1974, a entidade é considerada uma organização social sem fins lucrativos, formada por pais, amigos e pessoas com deficiência intelectual e múltipla, que, unidos por objetivos comuns, buscam construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Para o dia 29, terça-feira que vem, a associação prepara a realização de uma mesa-redonda, as 18h30, no salão de eventos Professor Walmor de Borba, do Unifor-MG. Com o tema “Prevenção e qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual e múltipla ao longo da vida”, o evento terá como mediadora a professora Monica Campos Pedrosa, que é fisioterapeuta na Apae, e três profissionais convidados; a médica Renata Mendonça, que falará sobre boas práticas de atenção precoce para prematuros e crianças de risco para deficiências; professora Gisela Campos Mendonça, que abordará a importância do fonoaudiólogo na UTI Neonatal, e o professor mestre Paulo Márcio Montserrat, que discursará sobre a contribuição do profissional de educação física na saúde das pessoas com deficiência desde a infância até a terceira idade.

No dia 31 de outubro, quinta-feira, as 18h30, será realizada a solenidade de comemoração dos 50 anos da associação e a inauguração do Jardim Sensorial Inclusivo Dr. Eduardo Barbosa, construído nas dependências da associação.

A Apae

Segundo a Apae, sua dedicação é pelo atendimento direto de seus usuários em seu ciclo de vida, promovendo seu desenvolvimento global e a melhoria de sua qualidade de vida, além de prestar atendimentos e assessoria às suas famílias. Atualmente, a entidade conta com 180 usuários que participam de atividades nas áreas de assistência social e saúde. Para atender esses usuários, ela conta com uma equipe de 35 funcionários e dois voluntários. O presidente da associação é Paulo Roberto de Oliveira.

De acordo com a entidade, na parte da assistência social, é desenvolvido o trabalho denominado “Centro-Dia da Apae”, que atende jovens e adultos, acima de 16 anos, com deficiência que não têm autonomia e dependem de outras pessoas. “Nosso objetivo é desenvolver atividades que permitam a convivência em grupo; cuidados pessoais; fortalecimento das relações sociais; apoio e orientação aos cuidadores familiares; acesso a outros serviços e a tecnologias que proporcionam autonomia e convivência. O Centro-Dia oferece atenção à pessoa com deficiência em situação de dependência durante o tempo que frequenta a instituição e, ao mesmo tempo, serve de apoio às famílias e aos cuidadores familiares na diminuição do estresse decorrente dos cuidados prolongados na família. É, portanto, uma alternativa coletiva de cuidados pessoais, complementar aos cuidados das famílias”, explicou a associação.

Já na área da saúde, são oferecidos aos usuários, a partir de 0 anos, serviços de reabilitação dos deficientes intelectuais ou autismo, por meio da assistência médica, de fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional e fonoaudiologia.