‘Crianças com alergia ao leite de vaca’ é tema de reunião entre vereador e Secretaria de Saúde

Marcelo Fernandes foi à pasta acompanhado de mães de crianças que sofrem desse problema; objetivo é que fórmulas ricas em aminoácidos sejam fornecidas pela Administração Municipal

‘Crianças com alergia ao leite de vaca’ é tema de reunião entre vereador e Secretaria de Saúde
: O vereador Marcelo Fernandes durante reunião com o secretário de Saúde Gleison Frade, o adjunto Ednaldo Durço, e mães de crianças alérgicas




O vereador Marcelo Fernandes se reuniu na terça-feira, dia 28, com o secretário municipal de Saúde, Gleison Frade, e o adjunto da pasta, Ednaldo Durço, para tratar sobre o fornecimento das fórmulas ricas em aminoácidos para alimentar crianças que são alérgicas à proteína do leite de vaca e derivados. Ele, que abraçou a causa por saber que as latas com as fórmulas específicas são de alto custo, foi à secretaria acompanhado de mães de crianças que sofrem desse problema.

Segundo o parlamentar, a reunião foi positiva e os secretários se colocaram à disposição no que for necessário para respaldar as mães no que compete à pasta, dando às crianças o seu direito de amamentação.

“Seguirei cobrando a Prefeitura e levarei essa demanda também aos meus deputados federal e estadual aliados e ao senador Carlos Viana. Vou trabalhar e fazer o que for necessário para que essas crianças tenham o acesso às fórmulas para suprir a necessidade da alimentação. O meu compromisso também se estende à essas famílias, às mães que lutam e fazem de um a tudo para economizar e poder comprar as fórmulas”, ressaltou Marcelo.

Conforme divulgou o vereador, a APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), também conhecida como ALV (Alergia ao Leite de Vaca), é uma das alergias alimentares mais comuns em bebês e geralmente aparece antes de 1 ano de idade. Às vezes, a APLV é confundida com intolerância à lactose, mas elas são muito diferentes: intolerância à lactose não envolve o sistema imunológico do corpo. Os dois compartilham alguns sinais e sintomas, como problemas de estômago e intestino (gases e diarreia).

 

As fórmulas

As fórmulas são feitas à base de solução de soja, de proteína extensamente hidrolisada (com ou sem lactose) e de aminoácidos. Elas devem melhorar o desenvolvimento das crianças com APLV durante os primeiros 24 meses de vida.

De acordo com Marcelo Fernandes, apesar de a soja ser a solução mais recomendada para pacientes dessa faixa etária, nem todas as crianças respondem a esse tipo de tratamento. Por isso, as versões de proteína extensamente hidrolisada e de aminoácidos foram desenvolvidas e também são recomendadas para crianças cuja alergia não é desencadeada pelos anticorpos da imunoglobulina E (IgE), que provoca reações persistentes e com rapidez.

O vereador informou ainda que uma das principais causas da alergia é a reação do sistema imunológico contra a caseína, a alfa-lactoalbumina e a beta-lactoglobulina. Todas são proteínas características do leite de vaca: a primeira, do coalho, e o restante, do soro. “O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida também é uma forma de proteger a criança da alergia. A partir de então, uma alimentação complementar e saudável deve ser introduzida”, complementou.