Cronicando: Caym mim
Robledo Carlos (de Divinópolis)

O mar quando quebra na praia
Quando a saudade ainda nem se fez
Cabe um talvez...
Quero ondas e sol
Árduo rubro em pele tez
Dessa paz que a solidão me traz
O escroto suporta a pausa
Impacientemente da dor que me causa
Delira em batimentos o coração
Crio o amor da onda que se desfaz
Faço nova saudade
A promessa nunca se cumpre
Cabe outro talvez
O amor que não se rompe
Talvez de interesse tardio
Volta a onda do mar... volta a onda do mar
Talvez aqui não cabe... ela volta
Saudade da onda que criei... que em espumas se desfaz
A onda quebra na pedra que sou.