Cronicando: Fagulha do eterno
Robledo Carlos (de Divinópolis)

Nunca é cedo demais
Pra sempre, não digo jamais
Palavras não ditas, caçoam
Pra melhor dizer, eu amarei
sem ser amado, responderei
soltas ao vento, voam
Agora para mim é tarde
eternamente é um aguarde
Outras quem sabe, duvidam
Palavras ditas no instante
casualmente relevante
são verdades que ecoam