Cronicando: Imensidão
Robledo Carlos (de Divinópolis)

Não se percebe a rosa pelo espinho
Nem tão pouco as lágrimas pela dor
Eu que sempre fui um desatino
Vestindo em sorrisos de meu criador
Nas horas que posso em minha solidão
Onde tudo se perde nessa vasta imensidão
Onde meus olhos
ja nem veem
Quando o sol a se por
cegavas a minha visão
Carrego a saudade em brancos lençóis
Pra estender ao vento e levar todo o meu sofrimento!
Traga pra mim
Conforto, paz amor
Há muita estrada ainda
Porque sempre vi
Tudo em vida em cores
Tira de mim esses meus dissabores
Nesse pobre coração que já se finda