De novo, mais um ano novo

De novo, mais um ano novo




Semana que vem já é o ano que vem. Os habitantes do final do século XX que juravam que o mundo iria se acabar no ano 2000, espantados, veem a aurora de 2025 já desenhada na barra do horizonte.

Em todo final de ano há, inevitavelmente, uma mudança de nuvens e uma nova era dá as caras prometendo mundos e fundos, há um sentimento avassalador de que novos ares irão perfumar a vida… porém, a atmosfera que sempre toma os primeiros dias vai se revelando volátil com o passar do tempo. Num instante, em apenas seis meses, já é o meio do ano.

2025 está aí e muita gente eleva o olhar bradando que há de se ter esperança de que a vida será melhor. Um momento de grande emoção que cai na real quando a lucidez da razão toma a cena.

Esperança… esperança… mas o que é esperança…? Segundo determinados conceitos filosóficos, o sentimento de esperança pode ser lido como medo. Quem tem esperança de que dias melhores virão têm, na verdade, é medo de que os dias melhores não venham. Quem tem esperança de que a vida seja boa tem é medo de que ela seja ruim, quem tem esperança de que o tempo sombrio nunca mais volte morre de medo de que ele esteja aguardando a ocasião propícia para assumir seu costumeiro protagonismo.

2025 está aí e é claro que ter medo, leia-se esperança, sempre encontra sua justificativa. Há um desejo comum de que as pessoas relevem as diferenças e animosidades que se afloraram neste primeiro quarto do século XXI, porém, não há como ter certeza de nada.

Em Formiga, a posse do Coronel Laércio como prefeito e de Taciana Carvalho como vice promete saborizar o Poder Executivo, a expectativa do comportamento do primeiro e segundo escalões, que apresentam repetições experientes como também novidades interessantes, é grande. O relacionamento com o Legislativo, que foi renovado em 50% dos vereadores, espera-se cortês já na próxima quarta-feira, dia 1, quando todo mundo viverá um ano novo de novo.

Espera-se que tudo dê certo.