Desconto em carros: Alckmin diz não haver decisão sobre prorrogação

Desconto em carros: Alckmin diz não haver decisão sobre prorrogação
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - 10/04/2023 Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, durante reunião do balanço dos 100 dias de governo




Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, durante reunião do balanço dos 100 dias de governo
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - 10/04/2023
Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, durante reunião do balanço dos 100 dias de governo

O presidente da República em Exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira (20) que não há "decisão definitiva" quanto a prorrogação, ou não, da medida que dá descontos em carros de até R$ 120 mil . O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, no entanto, afirmou que "provavelmente" os descontos cessarão quando acabar a verba reservada ao programa.

"Isso vai ser decidido um pouco mais para frente. Provavelmente, essa não é uma decisão definitiva, mas provavelmente acabou os R$ 500 milhões, acabou o programa, o estímulo. Vai continuar o do caminhão e do ônibus porque esse é mais demorado, porque você tem que retirar da rua o caminhão antigo ou ônibus antigo para renovar a frota. Mas essa é uma decisão um pouquinho mais a frente", afirmou após evento sobre mercado de carbono.

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Nesta segunda-feira (19), a pasta informou que 64% dos recursos, ou seja, R$ 320 milhões, já haviam sido requisitados pelas montadoras.

A ideia inicial era que o valor fosse um estímulo ao setor enquanto os juros não fossem reduzidos e esperava-se que durasse cerca de 4 meses. A medida passou a vigorar em 5 de junho e deve acabar antes do fim do mês, se mantiver o ritmo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia dito "não haver margem" para prorrogar os créditos tributários. Ao todo, o governo destinou R$1,5 bilhão para o programa de desconto, sendo R$ 500 milhões para automóveis; R$ 700 milhões para caminhões; e R$ 300 milhões para vans e ônibus.

Alckmin voltou a criticar a taxa básica de juros, na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), para definir a taxa.

"Enquanto o juro não cai, e temos certeza que ele vai cair, vamos ajudar para que o consumidor possa ter acesso", afirmou e completou elogiando a medida da gestão petista.

"Agora, o fato é que foi um sucesso. E mostrou o seguinte: reduza um pouco a carga tributária que vende mais", afirmou.

"O que o governo fez foi dar um crédito tributário porque 50% da indústria estava ociosa, e por que disso? Juros alto", completou.

Fonte: Economia