Eleições do ano que vem

Eleições do ano que vem




A menos de um ano das eleições municipais de 2024, a lista de prefeitáveis vai se avolumando e já está quase virando a página. Nomes de vereadores atuais e de antigos ficam em voga e as rodinhas de corneteiros vão sendo alimentadas. O que se tem certeza é de que não se pode ter certeza de nada, a neblina do mistério democrático impede ver mais adiante, as decisões ficam sempre para os acréscimos regulamentares.

Desde o início do segundo semestre, “O Pergaminho” por meio de sua redação e de colunistas vem noticiando as movimentações de nomes que são consideradas sérias. As especulações sobre a volta daqueles que a política formiguense descartou e jogou fora por serem nocivos não têm relevância. Os que dão as caras só para trazerem mau agouro para o município e que não têm a menor credibilidade têm seus releases constantemente jogados no lixo.

A conversa em pé de ouvido acontece sempre. Há a expectativa do nome a ser indicado pelo prefeito Eugênio Vilela e pela oposição.

 Na Câmara Municipal, teve gente que disse que ia, depois disse se não sabia se ia e agora jurando que não vai mais. Alguns ex-vereadores ensaiam a volta e até ex-prefeitos podem tentar vaga no Legislativo.

No PT, que chegou a ter três vereadores e um prefeito em uma mesma época, os ânimos não andam muito animados. O partido só foi forte enquanto teve o apoio do “Movimento Fé e Política” da Igreja Católica, é bom lembrar que a candidatura do ex-prefeito Aluísio Veloso, que ficou à frente do Executivo de 2005 a 2012, foi resolvida em uma reunião de dois dias na Casa de Cursilho com a presença do bispo da Diocese de Luz. Agora, com o crescimento da Renovação Carismática, que é mais ligada aos conservadores, o Partido dos Trabalhadores praticamente se desligou da Igreja e seus membros tradicionais não mantiveram a tradição de serem aguerridos. Os que não eram da legenda mas que demonstravam apreço e simpatia dando apoio incondicional foram escanteados e ignorados, esvaziando ainda mais a kombi. Muitos da igreja que se julgavam com o monopólio do sagrado acabaram acreditando que também poderiam ter o monopólio do progressismo e deu no que deu: Bolsonaro nos dois turnos de 2022.

Agora é esperar o tempo passar, o quadro começou a apresentar seus esboços, mas a tinta final só no fim do primeiro semestre do ano que vem.