Em reunião, vereadores e Santa Casa discutem suspensão de cirurgias eletivas
Encontro, que contou também com representantes da OAB e Ministério Público, aconteceu na quarta-feira, dia 1º

Uma reunião realizada na tarde de quarta-feira, dia 1º de março, na Santa Casa de Caridade de Formiga, expôs a de suspensão de cirurgias eletivas em 2023 por falta de recursos. Participaram do encontro os vereadores Cabo Cunha, Cid Corrêa, Joice Alvarenga, Luciano do Gás, Flávio Martins, Juarez Carvalho e a assessora Daniela Trindade, representando o vereador Luiz Carlos Tocão; o promotor de Justiça Guilherme Salles; o presidente da OAB, Aécio Coutinho, e direção e funcionários da Santa Casa.
Conforme divulgou a Câmara, durante a reunião, a gestora executiva da Santa Casa, Myriam Araújo Coelho, salientou a emergência das despesas do hospital, que se encontram em atraso, em especial, com os fornecedores, por falta de recursos que não chegam à entidade. Myriam explicou que, se nada for feito, alguns atendimentos, a assistência e a UTI Neonatal podem parar.
O superintendente administrativo da instituição de saúde, Marcos Caetano, apresentou dados estatísticos sobre as cirurgias eletivas (cirurgias programadas que não são consideradas de urgência). Os procedimentos estão parados porque ainda não houve assinatura do contrato com a Prefeitura. Marcos também apresentou todos os custos de uma UTI Neonatal e a demanda que a entidade tem para manter a Unidade em funcionamento, demonstrando, com isso, a importância do financiamento junto às esferas públicas e privadas.
O promotor Guilherme Sales falou sobre a realidade da Santa Casa, bem como os desafios para manter os serviços, especialmente, os de alta complexidade.
Em geral, os vereadores salientaram que a Santa Casa precisa do apoio do Legislativo e que investir na Saúde deve ser uma prioridade do Poder Executivo formiguense. Eles ainda sugeriram tomar providências durante a próxima reunião ordinária da Câmara.