Fabricante do Vita Baby deve informar consumidores de que efeitos prometidos pelo produto não são comprovados

Fabricante do Vita Baby deve informar consumidores de que efeitos prometidos pelo produto não são comprovados




Decisão Cautelar do Procon-MG com imposição de contrapropaganda tem o objetivo de esclarecer população sobre publicidade enganosa veiculada em comércio eletrônico e, assim, evitar potenciais danos à saúde dos consumidores

O Procon Estadual de Minas (Procon-MG), órgão do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), proferiu Decisão Administrativa Cautelar para que, no prazo de 10 dias corridos, a empresa Vitafenatus Comércio Online Eirelli informe os consumidores de que não há comprovação científica a respeito das promessas veiculadas, em propaganda, sobre os suplementos alimentares da marca Vita Baby.

A medida é uma imposição de contrapropaganda, tendo em vista que não existe comprovação científica sobre os efeitos milagrosos, propriedades e benefícios prometidos na publicidade do suplemento. O objetivo da determinação do Procon-MG é evitar potenciais danos à saúde dos consumidores, em virtude da enganosidade apontada.

De acordo com o Procon-MG, a propaganda de suplementos alimentares da marca Vita Baby, que são vendidos em cápsulas e em gotas, afirma que complexo vitamínico tem benefícios terapêuticos para doenças graves, como miomas, endometriose, inflamação uterina, ovário policístico, obstrução nas trompas, histórico de abortos. A propaganda também diz que o produto possui propriedades para tratar a infertilidade feminina e masculina.

A Decisão Cautelar do Procon-MG estabelece ainda que o fabricante informe os consumidores de que está em vigor a suspensão da publicidade enganosa do produto, conforme determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A decisão, que faz parte de uma investigação preliminar instaurada pelo Procon-MG, por meio da 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, ainda ratifica a suspensão de publicidade enganosa determinada pela Anvisa.

Fonte: Ministério Publico MG