Falta só todo mundo reconhecer

A foto que ilustra a manchete desta edição (página 5) merece uma importante reflexão. Nela, quatro grandes personalidades que fazem parte de importante momento histórico de Formiga: a artista plástica e professora Maria José Boaventura, a professora/doutora Camila Rodrigues Moreira Cruz, o professor/doutor Luiz Antônio Cruz Souza e a professora/doutora Sandra Goulart.
A foto aconteceu na noite da última quarta-feira, dia 16, quando a formiguense Camila assumiu o importantíssimo cargo de diretora da Escola de Belas Artes (EBA) da UFMG. No concorrido evento, esteve presente a também formiguense Maria José, primeira professora de artes de Camila, que pegou em sua mão para as primeiras pinceladas. Quantas não foram as pessoas que enveredaram pelas artes plásticas por influência de Maria José…?
Na sequência, outro formiguense, Luiz Antônio, que já foi diretor da EBA e acaba de retornar de seu segundo pós-doutorado que foi feito entre os EUA e Portugal. À direita de quem olha para a foto, Sandra, uma painense que morou em Formiga e alcançou o glorioso e majestoso posto de reitora geral da UFMG. Em outras palavras, uma foto que deveria estar no saguão dos estabelecimentos públicos de Formiga.
Por onde se anda por este Brasil, sempre haverá alguém criado nas margens dos rios Mata-Cavalo e Formiga fazendo sucesso e elevando o nome de sua cidade a patamares dos mais ilustres. Terra de Silviano Santiago, Prêmio Camões de Literatura, do Padre Fábio de Melo (para citar os vivos) e de Ângela Vaz Leão, Teixeira Soares, Washington Ferreira Pires (que já se foram), Formiga tem muito do que se orgulhar de seus filhos, como eles têm muito a se orgulhar de sua terra.
Reconhecimento, muitas vezes, é o que falta na galeria das conquistas mais importantes das mais importantes personalidades.