Formiga continua na lista suja do trabalho escravo

Relação dos nomes de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizada pelo Governo Federal

Diagramador 2

Abr 8, 2024 - 16:50

0 108

Formiga continua na lista suja do trabalho escravo

(Foto: Ministério do Trabalho/Divulgação): Minas segue liderando o ranking de trabalho escravo no Brasil, segundo o MTE

Formiga continua aparecendo na lista suja de trabalho escravo no Brasil, que é resultado de um levantamento feito semestralmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na sexta-feira, dia 5, o governo federal atualizou a relação dos nomes de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão.

No final do ano passado, “O Pergaminho” noticiou que Formiga fazia parte da lista e que sete trabalhadores foram resgatados em uma fazenda de uma família muito conhecida na cidade. Na época, o Brasil encontrou 3.151 trabalhadores em condições análogas às de escravo, entre eles os formiguenses. O número foi o maior desde os 3.765 resgatados em 2009. Foram 582 operações de fiscalização e R$ 12,5 milhões de verbas trabalhistas pagas nos resgates, dois recordes no período de um ano, segundo dados da Coordenação-Geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas (CGTRAE) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na atual lista do MTE, são 248 novas pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas). Conforme noticiou o “g1”, essa é a maior inclusão já realizada na história, segundo o Ministério do Trabalho, e Minas segue liderando o ranking.

Formiga aparece na lista junto a outras nove cidades do Centro-Oeste mineiro: Araújos, Bambuí, Córrego Danta, Medeiros, Pimenta, São Roque de Minas, Carmo do Cajuru, Perdigão e Pratinha.

Segundo o MTE, a atualização da lista tem como objetivo dar transparência aos atos administrativos que decorrem das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão. “Os nomes dos empregadores só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso. Além disso, cada nome permanece publicado por um período de dois anos. Por isso, nesta atualização de abril, foram excluídos 50 nomes que já completaram esse tempo de publicação”, informou.

DE ONDE SÃO OS EMPREGADORES DA REGIÃO

· Araújos: uma fazenda com 2 trabalhadores resgatados;

· Bambuí: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado;

· Bambuí: uma fazenda com 11 trabalhadores resgatados;

· Bambuí: uma fazenda com 2 trabalhadores resgatados;

· Carmo do Cajuru: uma fazenda com 3 trabalhadores resgatados;

· Córrego Danta: uma fazenda com 2 trabalhadores resgatados;

· Córrego Danta: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado;

· Formiga: uma fazenda com 7 trabalhadores resgatados;

· Medeiros: uma fazenda com 13 trabalhadores resgatados;

· Medeiros: uma fazenda com 6 trabalhadores resgatados;

· Perdigão: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado;