Formiguense é destaque em jornais sobre vandalismo em obras de arte em Brasília
Em entrevista à ‘BandNews’, Luiz Antônio Cruz Souza falou sobre o trabalho de restauração das peças

Uma das maiores autoridades brasileiras em conservação e restauração de obras de arte, o professor e cientista formiguense Luiz Antônio Cruz Souza está sendo dos profissionais mais procurados para falar sobre como poderão ser recuperados os acervos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional que foram destruídos por terroristas em atos antidemocráticos no dia 8 deste mês.
Na segunda-feira, dia 16, ele foi entrevistado por mais de 15 minutos pelos jornalistas Carla Bigatto e Fábio França, da “BandNews”, quando explicou sobre as possibilidades de trabalho, de pesquisas históricas, de metodologias científicas a serem adotadas e de todo o processo de restauração, que vai deste raio x até a aplicação de materiais específicos para cada peça.
Luiz Antônio nasceu em Formiga no dia 2 de outubro de 1962 e foi morador do Bairro do Rosário. É formado em Química pela UFMG, tem mestrado em Química-Ciências e Conservação de Bens Culturais com trabalho experimental no Irpa (Institut Royal du Patrimoine Artistique, Bruxelas, Belgica), é doutor com trabalho experimental no Getty Conservation Institute, em Los Angeles, USA, com pós-doutorado na Universidade de Perugia, na Itália. É professor do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG. Atualmente, o formiguense é diretor do Cecor (Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais). Luiz Antônio já foi orientador de 39 mestrados e 11 doutorados.
Ele deverá ser dos profissionais com mais trabalho na recuperação das obras danificadas na Capital Federal.