Galos apreendidos em São João Del Rei serão ressocializados em Formiga

Mais de 40 galos resgatados pela Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) em São João del Rei, no Campo das Vertentes, na tarde de quarta-feira, 16 de agosto, serão encaminhados para um Projeto de Ressocialização e Reintrodução de Galos Combatentes na Fazenda Laboratório do Unifor-MG, em Formiga.
Conforme divulgado pelo “g1 – Zona da Mata”, os animais seriam vendidos para rinhas em São João del Rei e foram encontrados amarrados, com a cabeça coberta, na caçamba de uma caminhonete.
A abordagem da Polícia de Meio Ambiente ocorreu na BR-265. De acordo com a publicação, os galos estavam apertados, sem espaço para se mexerem e deitados sobre as próprias fezes. Ainda havia falta de ar e luz na carroceria do veículo. Um idoso, de 69 anos, e um homem, de 45, foram presos e multados em mais de R$ 125 mil.
À Polícia, o idoso confessou ter criação de galos e disse que os vendia para reprodução e torneios. Como ele não transportava os animais segundo as normas previstas e sem se atentar ao bem-estar deles, foi constatado o crime de maus-tratos.

A briga de galos no Brasil

Embora seja proibida no Brasil desde 1998, a prática continua acontecendo na clandestinidade. Basta ter galos de raça combatente, a rinha (uma espécie de ringue), o juiz e os apostadores. A tradição é antiga: os primeiros registros, encontrados na Índia, são do ano 1 400 a.C.. A cultura ganhou força na Grécia antiga, por estimular o espírito de combate dos guerreiros. A partir daí, se espalhou pela Europa e, depois, pelo mundo, por meio dos colonizadores. Veio ao Brasil no século 17 com os espanhóis e ganhou adeptos. Em 1961, foi proibida pelo então presidente Jânio Quadros. Um ano depois, voltou a ser legal por ordem de Tancredo Neves. E em 1998 foi considerada crime ambiental. EUA, Argentina e Inglaterra, entre outros países, também proíbem a briga de galo.

Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/

Fazenda Laboratório recebe visita do grupo Juad de Arcos

A Fazenda Laboratório do Unifor-MG recebeu, no sábado, 12 de agosto, uma visita do grupo Juad – Juniores e Adolescentes – da unidade de Arcos.
O Juad é um grupo que recebe crianças e adolescentes dos 7 aos 17 anos e atua com o desenvolvimento dos participantes para se tornarem bons cidadãos, baseados em princípios de liderança e princípios cristãos.
A visita teve como objetivo apresentar a Fazenda Laboratório e explicar um pouco sobre o funcionamento do local para que as crianças tenham familiaridade com a rotina do ambiente e cuidados com os animais.
De acordo com o coordenador da Fazenda Laboratório, Prof. Dr. Dênio Garcia Silva de Oliveira, é importante para a Fazenda receber este tipo de visita pois permite ao público ter contato com o seu funcionamento e ver animais em várias fases de tratamento.
A ideia da visita partiu de um estudo feito com as crianças sobre o tema “Desenvolvimento de caráter a partir da zoologia”, com o intuito de gerar uma memória marcante na mente dos visitantes, assim como contribuir na expansão do conhecimento do grupo.
O chefe funcional da base de Arcos do Juad, Magno José da Silva, complementou: “A gente sempre orienta o grupo a prestar atenção nas visitas. Quando temos contato com um profissional que gosta do que faz, ele vai instigar a criança a se desenvolver nessa área trazendo a realidade da profissão.”

Segundo o Unifor, receber esse tipo de visita é importante, pois permite ao público ver animais em várias fases de tratamento