Homem de 27 anos ameaça funcionário da UPA com arma de fogo

Suspeito já foi identificado pela Polícia Militar, mas ainda não foi localizado

Homem de 27 anos ameaça funcionário da UPA com arma de fogo
Desde o dia 21 de março, a UPA de Formiga conta com uma equipe de segurança 24 horas por dia para garantir mais tranquilidade a servidores e pacientes




Um momento de tensão aconteceu na manhã de sábado, dia 31, na UPA – Unidade de Pronto Atendimento – de Formiga. Um homem de 27 anos, usando arma de fogo, fez uma ameaça a um funcionário da instituição hospitalar.

A Polícia Militar de Formiga foi acionada para atender à ocorrência. Conforme divulgou, um segurança da UPA relatou que tudo aconteceu depois que o homem chegou na unidade com duas mulheres e solicitou atendimento a uma delas e apoio para carregá-la até a sala de atendimento médico. “Após ser informado que a equipe de segurança não poderia ajudá-lo, pois era proibida de tocar nos pacientes, o autor se enfureceu e passou a discutir, deixando o local. Posteriormente, ele retornou para a UPA e, portando uma arma de fogo, ameaçou o funcionário”, contou.

Antes de a polícia chegar à UPA, o homem fugiu. A PM informou que já identificou o suspeito e tem realizado um intenso rastreamento para a sua localização, mas ele ainda se encontra foragido.

Procurado por “O Pergaminho”, o secretário municipal de Saúde, Gleison Frade, disse   que a Unidade de Pronto Atendimento já conta com segurança. A Polícia Militar foi acionada e, se tratando de crime, a apuração é de competência da PM juntamente com a polícia judiciária, que provavelmente vai instaurar um inquérito.

 

EQUIPE DE SEGURANÇA

Desde o dia 21 de março deste ano, a UPA de Formiga conta com uma equipe de segurança 24 horas por dia para garantir mais tranquilidade a servidores e pacientes da unidade. A contratação por parte da Prefeitura ocorreu depois que, em um dia anterior, ocorreu no local um atrito verbal que terminou com a presença de policiais militares.

“O Pergaminho” noticiou o acontecido. Conforme informou a polícia na época, duas pacientes de 26 e 36 anos, irmãs que aguardavam atendimento, começaram a filmar a ação dos funcionários e pacientes, quando uma enfermeira, de 36 anos, se dirigiu a elas dizendo que não poderiam fazer a filmagem, levando a mão à frente da câmara do telefone. Com isso, as pacientes começaram a xingá-la, dando início à confusão.

Segundo a PM, houve atritos de ambas as partes, porém nenhuma delas repetiu com exatidão as palavras ditas. As mulheres, no entanto, falaram que queriam “mostrar o quanto o local estava cheio e o atendimento demorando”. As pacientes foram orientadas quanto à divulgação de imagens sem a devida autorização.

Conforme o Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940, “é crime desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela”.