Iniciada campanha de vacinação contra a poliomielite

Teve início nesta segunda-feira, 27 de maio, a Campanha Nacional contra a Poliomielite, destinada a crianças de 1 a 4 anos de idade, que deverão ser vacinadas mesmo se já tiverem recebido o imunizante anteriormente. Para menores de 1 ano, a recomendação é avaliar a necessidade de acordo com a situação da caderneta de vacinação. O esquema vacinal para este público prevê três doses injetáveis, aos dois, quatro e seis meses. Em Formiga, as doses já estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.

Em Minas Gerais, a campanha será encerrada no dia 14 de junho, sendo o “Dia D” realizado no dia 8. No entanto, em Formiga, com a autorização da Regional de Saúde, a mobilização geral será realizada no dia 15 de junho, após as festividades do aniversário da cidade.

A poliomielite (paralisia infantil) é uma doença altamente infecciosa, causada pelo poliovírus, que invade o sistema nervoso e pode causar paralisia total em questão de horas. Por isso, a estratégia do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), é ampliar a cobertura vacinal entre as crianças não vacinadas, reduzindo, assim, o risco de reintrodução da doença no Brasil.

“A poliomielite é uma doença grave que, em geral, acomete os membros inferiores, de forma irreversível, e pode levar à morte. Assim, é importante que todas as crianças menores de 5 anos de idade estejam com o cartão de vacina em dia, conforme o Calendário Nacional de Vacinação de rotina e as campanhas”, alerta Josianne Gusmão, coordenadora do Programa de Imunizações da SES-MG.
O vírus da poliomielite é transmitido de pessoa para pessoa, principalmente por meio da via fecal-oral ou, menos frequentemente, por um veículo comum (por exemplo, água ou alimentos contaminados) e multiplica-se no intestino.

“O último caso de poliomielite no Brasil foi em 1989, e o país foi certificado livre do poliovírus selvagem em 1994. No entanto, em 2023, foi classificado como de alto risco para reintrodução do vírus e, por isso, a vacinação é crucial”, alerta o governo de Minas.