Jader Ribeiro Perez

Amo muito minha cidade natal e se retornar um dia, tenho a certeza de que serei muito feliz”. É assim que Jader Ribeiro Perez, o Frangão, filho dos gentis Miguel Rivera Perez, o Senhor Perez, e Dona Heloisa Maria Ribeiro Perez fala de Formiga.
Jader nasceu em 13 de novembro de 1959, é casado com Eunice Batista Perez e pai do Mateus. Atualmente aposentado e residindo em Divinópolis, saiu de Formiga a primeira vez em 1979 para cursar faculdade em Belo Horizonte; voltou em 1984, mas teve de seguir caminho novamente por ter sido aprovado em concurso público em 1986, indo residir em Cristais. Não parou mais, foi funcionário do Banco do Brasil, da Previdência Social e Receita Federal.
“O meu curso primário foi no Instituto Seis de Junho, a Escolinha da Dona Jalcira. Depois, o ginasial foi na Escola Normal, onde tive ótimos professores, como o Seu Lulu e o Javer. Posteriormente, o Polivalente. Uma escola moderna que provocou grande inovação no sistema educacional formiguense, mais uma vez, excelentes professores: Antônio Damasceno, Osmar Messias e Carlos, que me despertou interesse para o esporte. Concluí o segundo grau no Colégio de Aplicação e tive o privilégio de ter brilhantes educadores: o Carlinhos, o Machadinho, o José Maria… Compartilhei bons momentos com queridos colegas como o Ricardo, o Michel, o Norberto, o Cláudio e tantos outros”.
O filho do Senhor Perez se emociona ao recordar das procissões da Paixão de Cristo na Semana Santa da Paróquia São Vicente Férrer, dos bailes do Clube Centenário e do “racha” nas manhãs de domingo no Country Clube. No esporte, o Jader brilhou. Foi atleta do Formiga Tênis Clube, a Praça de Esportes, onde pôde receber os ensinamentos dos técnicos Pavão e João Moreira. “Quantos foram os campeonatos de basquete entre escolas e intermunicipais…”.
Como o passado é feito de memórias e essas memórias são alimentadas pelas saudades mais marcantes, há momentos em que há um aperto pelos queridos amigos que se foram. “As amizades feitas no saudável ambiente esportivo são inesquecíveis. Lamento, e muito, a falta daqueles que se foram com muita antecedência, o Hugo César, o Walter Minhoca e o Cidinho. Pessoas inesquecíveis que tive ao meu lado. Formiga sempre possibilita encontros marcantes. Não há como me esquecer”.