Jornalista formiguense é homenageado pela Fifa

O grande momento da história do FEC: era quase nos anos 1990 e a Seleção Brasileira de Futebol sub-20 veio jogar contra o time do Formiga no Estádio Juca Pedro. Placar: 5 x 2 pra Seleção, mas o craque da partida foi o Esquilinho do FEC, que marcou dois gols no goleiro Roger do São Paulo. E olha que o time do Brasil ainda trouxe craques como Roberto Carlos e Paulo Nunes.

É claro que alguém vai perguntar: Seleção Brasileira em Formiga? Por quê? Como assim? Pois é, a vinda da Seleção nas Areias Brancas foi por causa do prestígio do maior e mais talentoso jornalista esportivo que a cidade já produziu: Wellington Campos.

Com uma carreira laureada de sucessos, o jornalista e radialista agora está no distinto grupo selecionado pela Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado) e pela Aips (Associação Internacional de Imprensa Esportiva) que recebeu homenagem de reconhecimento. Em cerimônia no estádio virtual do Centro Internacional de Mídia em Dohan, no Catar, na terça-feira, dia 29, jornalistas do mundo todo, com rica participação no torneio, foram homenageados. Entre eles, Wellington Campos, que cobre a Seleção Brasileira para a “Rádio Itatiaia” desde o tetra, em 1994, nos Estados Unidos.

Os outros brasileiros homenageados foram Galvão Bueno, João Ramalho e Luís Roberto (“TV Globo”), Juca Kfouri (“UOL” e “Folha de S. Paulo”), Jorge Luiz Rodrigues ("Conmebol"), Ozires Nadal (“Rádio Lagoa Dourada”), Eraldo Leite (“Rádio Globo”), Ricardo Caprioti (“Rádio Bandeirantes”), Éder Luís (“Rádio Transamérica”) e Pedro Ernesto (“Rádio Gaúcha”).

Wellington Campos foi aluno da Escola Estadual Jalcira Santos Valadão, a Escola Normal, e iniciou sua carreira no início dos anos 1980 na Equipe de Esportes Orlando Lopes da “Rádio Difusora – AM”, que contava ainda com Jaime Mendonça, Jackson Antônio, Mário Murari, Wilson José e Manoel Gandra.

Em release, a “Itatiaia” explicou que “A Copa do Mundo é feita de jogadores, torcedores e jornalistas. Sim, a imprensa faz parte da trajetória do maior torneio esportivo do planeta, que tem como ponto mais apaixonante a sua história. E esse enredo foi construído, principalmente, por quem estava presente em estádios, centros de treinamentos, fan fests, e imortalizou, por texto, áudio, vídeo, as 22 edições, contando a atual, no Catar, num filme que começou a ser exibido em 1930, no Uruguai.  E parte da turma que fez da história da Copa do Mundo um dos seus tesouros recebeu o reconhecimento [...] Não há quem não conheça no ambiente da Seleção Brasileira o ídolo, maneira como trata os companheiros e é tratado por eles Wellington Campos, 59 anos, mineiro de Formiga, no Centro-Oeste, mas que fez carreira no Rio de Janeiro”.

Michel Ângelo, diretor de Esportes da “Itatiaia”, emendou: “Quando se fala de Seleção Brasileira na ‘Itatiaia’ se fala de Wellington Campos. O ‘moço de Formiga’, como carinhosamente é chamado por nós, viajou o mundo cobrindo a Seleção Brasileira pela rádio de Minas, acompanhou títulos memoráveis, chorou nas derrotas e emocionou o nosso público. Essa homenagem é merecida e justa por tudo o que ele representa na cobertura da Seleção.”

“Um momento muito emocionante, dos mais importantes da minha carreira, e isso só aconteceu graças à ‘Rádio Itatiaia’ e à minha família, que soube entender esses momentos. Me sinto um campeão do mundo, pois passa um filme pela cabeça, de todas as Copas, mas também dá mais responsabilidade de seguir dando notícias com credibilidade. Não para por aqui não, vamos juntos”, comentou o jornalista e radialista Wellington Campos sobre a homenagem.