Jovem de 22 anos é preso por assediar menina de 13

Um jovem de 22 anos foi preso na tarde desta quinta-feira, dia 10, no distrito de Pontevila, após ser denunciado por assédio a uma menina de 13 anos. O pai da menor descobriu que o autor mantinha contato com a filha por meio de redes sociais, como o Instagram.

Conforme divulgou o 63º Batalhão de Polícia Militar de Formiga, por meio das redes sociais, o autor enviava fotos íntimas dele, com frases e dizeres de cunho erótico, para a garota de 13 anos. “A atuação pontual da PM no combate à pedofilia demonstra a importância da constante atualização e preparo das forças de segurança em lidar com crimes cibernéticos que visam corromper crianças e adolescentes. O caso envolvendo esse adulto e a menina serve como um alerta contundente para a sociedade e reforça a necessidade de vigilância e ação imediata. A ação rápida e eficaz da PM, acionada pelo pai da vítima, mostra a importância da comunicação e da confiança entre a comunidade e a polícia. O monitoramento parental é uma ferramenta vital na prevenção e detecção precoce de situações de risco. A atenção aos sinais de comportamento incomum e a supervisão das atividades online dos filhos podem ser decisivos para evitar que se tornem vítimas”, ressaltou.

De acordo com a PM, a troca de mensagens de cunho sexual e o envio de fotos íntimas (nudes) por parte do adulto configuram o crime de satisfação da lascívia na presença de criança ou adolescente, previsto na Legislação Penal. “A Polícia Militar tem demonstrado um compromisso crescente no combate à pedofilia, e casos como este reforçam a necessidade de intensificar essa atuação. Além da repressão, é fundamental que a PM, juntamente a outros órgãos, desenvolva ações preventivas e educativas, orientando pais, crianças e adolescentes sobre os perigos do ambiente virtual e as formas de se proteger. A Polícia Militar reitera o apelo aos pais para que permaneçam vigilantes e não hesitem em acionar as autoridades em caso de qualquer suspeita. A proteção da infância e da adolescência é um dever de todos”, completa a polícia.

Casos de pedofilia são revelados em Formiga

No início deste mês, a Polícia Civil de Formiga revelou dois casos de pedofilia que estavam sendo investigados na cidade. O primeiro foi divulgado no dia 3 de abril e levou à prisão um homem de 39 anos, suspeito de estuprar a enteada, de 14 anos.

Segundo a Polícia Civil, as investigações desse caso tiveram início em 7 de novembro de 2024, após a mãe da vítima denunciar que a filha estava sendo abusada sexualmente pelo padrasto desde os 4 anos de idade. Em 26 de janeiro deste ano, a adolescente faleceu. A investigação para apurar as circunstancias da morte segue em andamento.

O segundo caso veio a público no dia 4 de abril, quando a Polícia Civil deflagrou a operação “Sons da Liberdade”, com a participação do Ministério Público, Polícia Penal e Polícia Militar. O objetivo foi desmantelar um esquema de estupro de vulnerável e compartilhamento de material pornográfico infantil. A ação resultou na prisão preventiva de um homem de 36 anos e no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão.

Segundo a Polícia Civil, a investigação desse caso teve início após o diretor de uma unidade de sistema prisional do município receber informações de que um policial penal, de 36 anos, estaria envolvido em abusos sexuais contra crianças, incluindo a própria filha, a qual ele também oferecia a terceiros. O material pornográfico encontrado foi encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais, que requisitou a abertura de inquérito policial à PCMG.

As apurações revelaram ainda a possível participação de uma professora da educação infantil, de 49 anos, nos crimes. “Os levantamentos apontam que os suspeitos mantinham abuso sexual com crianças e compartilhavam cenas de sexo explícito envolvendo menores de idade. As buscas realizadas durante a ação visam esclarecer o possível envolvimento da professora e a extensão de suas ações”, informou a delegada Luciana de Souza Silva Correa.