Kênia Nunes Furtado Ferreira

“Estudei no Grupo Escolar Rodolfo Almeida até a 5ª série e, na sequência, fui para o Colégio Santa Teresinha, onde fiquei até a 8ª, fui reprovada por pura malandragem kkk… então, meus pais me matricularam na Escola Jalcira Santos Valadão achando que seria mais fácil, mas era igualmente exigente. Na Escola Normal, eu tive de entrar na linha”.
“Minha infância foi maravilhosa e saudável, me mudei para a cidade muito nova, morava na fazenda, foi quando meu irmão Marden já estava se aproximando do período em que teria de entrar para a escola. Senti-me injustiçada e demorei a me conformar, queria continuar usufruindo das belezas e do aconchego da vida no campo… Foram momentos inesquecíveis…”
Nascida em 25 de abril de 1965, Kênia Nunes Furtado Ferreira é filha de José Furtado de Miranda Filho e de Alice Nunes Pereira Furtado, a Tia Alice. É viúva de Anderson Ferreira, o famosíssimo e queridíssimo Bomba. Tem dois filhos que são a grande paixão e motivos de orgulho: Karol e Victor.
O ano era 1999, ela e a prole resolveram seguir rumo ao Atlântico, mais precisamente ao Nordeste, mais precisamente ainda, Porto Seguro na Bahia, onde o Brasil começou. Hoje, Kênia Nunes é diretora da conceituada Escola Cooeps - Cooperativa Educacional de Porto Seguro - Unidade Arraial d’Ajuda.
“O sonho de meu marido sempre foi morar no litoral, especificamente em Porto Seguro, lugar que ele só não amava mais do que Formiga. Em busca de realizações, partimos e construímos uma nova vida”.
Kênia conta que não perde a oportunidade de estar em Formiga e se emociona ao lembrar dos momentos mais felizes: “Foram doces as passagens nessa cidade linda. Minha infância na Rua dos Quartéis, as brincadeiras no Rio Mata Cavalo, que passa no fundo de minha casa e era muito limpo. Minha adolescência foi exuberante quando se fala em alegria, me divertia muito com as inúmeras amizades, nos bailes no Clube Centenário e nas reuniões da equipe Santomé, uma das mais brilhantes da Grande Gincana. São tempos que não voltam mais, mas que estão vivos”.