Marcos Rogério Fonseca

“Nasci no dia 11 de abril de 1966 em Juiz de Fora, sou filho de militar. Quando eu tinha sete anos, minha família se mudou para Natal-RN, aos dez fomos para Brasília e aos 16 para Lavras, onde me formei em odontologia e de onde vim para Formiga, isso há 34 anos”. Quem conta é Marcos Rogério Fonseca, filho do Senhor José Erothildes da Fonseca e de Dona Enilde Fonseca. É casado com Carla de Carvalho Eufrásio, pai do Rafael (35 anos), do Rodrigo (28) e do Miguel (18 anos). Seus enteados são o André Luís (39 anos) e a Marina (37 anos).
“Mudei-me para Formiga em 4 de março de 1991. Formiga, até então, não existia nas minhas mais remotas possibilidades de seguimento profissional. Mas quando eu estava no último ano da graduação, em Lavras, o saudoso João dos Lotes, tio de minha ex-esposa, chamou-me para conhecer o Doutor Eduardo Soraggi, genro do também saudoso médico José Pedro Vaz. Eduardo havia acabado de inaugurar uma clínica odontológica e tinha planos de montar uma equipe especializada”.
Focado na carreira profissional, sempre dedicado e sério ao encarar o trabalho, Marcos Rogério, então com 24 anos e graduado com o primeiro lugar no curso da Unilavras, num instante destacou-se e sua competência extravasou as paredes do consultório e da clínica que acabara de contratá-lo… passou a ser unanimidade na cidade.
“Formiga foi uma grande mãe adotiva, nunca tive nenhum familiar aqui, mas fui tão bem acolhido, respeitado e valorizado que logo no primeiro ano já me senti em casa. O mais surpreendente foi a recepção que tive pelos meus próprios colegas de profissão, fato que confesso ter sido bastante impactante, que marcou muito o início da minha carreira, sobretudo pelo fato de eu ser um ‘forasteiro concorrente’, o que na maioria das cidades que conheço é suficiente para se tornar um primeiro e árduo obstáculo a ser vencido.”
Hoje, vitorioso e com potencial reconhecido, o dentista coleciona amigos e é sempre ovacionado como pessoa querida, inteligente, de fino trato e gentil. “Formiga é uma cidade acolhedora e com uma excelente qualidade de vida. Tenho consciência de que ainda há muito o que desenvolver, mas isso é uma questão de tempo, aliás, algumas das características que me descrevem são o otimismo e a fé na boa vontade do ser humano, sobretudo do formiguense. Faço um exercício de sempre procurar ouvir o silêncio das árvores que brotam ao invés de dar ouvido ao barulho das que caem, uma das coisas que mais me envolveu aqui em Formiga foi a espiritualidade. Esta cidade é um berço de talentos, tanto artísticos como espirituais. E a arte é algo que corre no meu sangue, sempre gostei muito de desenho, de música e de escrever, além também de filosofia. A busca pelo conhecimento me seduz. Nesta caminhada de busca incessante, Formiga foi o lugar onde tive o meu encontro pessoal com Deus.”