MP obtém condenação de três acusados por roubo a loja de celulares e por associação criminosa, em Pitangui

MP obtém condenação de três acusados por roubo a loja de celulares e por associação criminosa, em Pitangui




Grupo também foi responsável por furtos e roubos a lojas da mesma franquia de telefonia em outros municípios da região

A Justiça condenou três indivíduos, denunciados pelo Ministério Público, por roubo e associação criminosa em Pitangui, no Centro-Oeste do estado. A eles foram impostas penas que variam de 12 a 14 anos de prisão devido ao roubo de 44 aparelhos celulares de uma loja no Centro da cidade e em razão de terem se associado para a prática de crimes. Eles também deverão reparar o dano estimado em cerca de R$ 10 mil.

Em 24 de agosto de 2021, dois dos réus entraram armados na loja e anunciaram o assalto. Em seguida amarraram as mãos das funcionárias com fios de nylon e as prenderam em um cômodo da loja, ameaçando-as de morte caso acionassem o botão do pânico, enquanto uma delas era obrigada a pegar os aparelhos para eles. Em seguida, fugiram no carro de um terceiro cúmplice.

As investigações mostraram que os réus também são acusados por crimes similares nas cidades de São Gonçalo do Pará, Papagaios e Pompéu. Além disso, um deles se apresentava como consultor da operadora de celulares, o que evidencia que possuía informações privilegiadas sobre o funcionamento das lojas, conforme é narrado na Denúncia do MPMG.

"A ocorrência de roubos tem gerado atenção no município de Pitangui", comenta a promotora de Justiça Renata Valladão Nogueira. "Nesses últimos dois meses de maio e junho, vistos em comparação com os mesmos meses dos anos de 2021 e 2022, houve um incremento na incidência, no município de Pitangui. Veja-se que em 2021 foram sete roubos nesse período; em 2022, foram quatro; e, em 2023, onze roubos. O Ministério Público atua tanto preventivamente quanto repressivamente para debelar e enfrentar essa situação. Age de forma estratégica, especialmente por meio da interlocução constante com as forças policiais, bem como buscando a responsabilização adequada dos criminosos e a reparação dos danos às vítimas, no âmbito das ações penais" completa.

Fonte: Ministério Publico MG