Na ponta do lápis

A geração distribuída de energia solar, que é a produção de eletricidade por meio de pequenos geradores instalados perto dos locais de consumo, chegou à marca de 5 milhões de imóveis no Brasil. É o que aponta um levantamento da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), divulgado na última sexta-feira (21), que ressalta que a modalidade chegou a 37,4 GW de potência instalada no país.

Ainda de acordo com a Absolar, se se considerar também a capacidade de usinas fotovoltaicas conectadas no SIN (Sistema Interligado Nacional), de 17,6 GW, a fonte solar alcançou 55 GW no Brasil.

O número representa 22,2% da matriz elétrica brasileira (250 GW), colocando a energia solar como a segunda maior fonte de energia do país, atrás da hidrelétrica (44,6%) e à frente da eólica (13,4%).

Minas Gerais no topo do ranking

Minas Gerais aparece em 1º lugar em unidades atendidas pela geração própria solar, seguido por São Paulo e Rio Grande do Sul.

Segundo o relatório, Minas ultrapassou a marca de 900 megawatts (MW) operacionais em geração distribuída a partir da fonte solar.

O estado possui 80.160 sistemas em operação, que abastecem cerca de 110.520 consumidores, espalhados por 840 cidades.

O município de Uberlândia surge como um dos destaques, liderando a geração fotovoltaica no estado com 53,5 MW operacionais e 1,1% de toda a produção nacional no Brasil na modalidade.

Conta de Luz mais cara

Em tempo, as tarifas de energia elétrica vão subir a partir de maio caso. Essa é a projeção da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), caso haja a ativação da bandeira amarela pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O relatório da CCEE mostra um cenário de queda nos níveis de armazenamento em importantes reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, podendo vir a pressionar os custos da geração elétrica.