No 17º aniversário da Lei Maria da Penha, MPMG participa de ações contra o feminicídio e a violência doméstica em Santa Luzia

No 17º aniversário da Lei Maria da Penha, MPMG participa de ações contra o feminicídio e a violência doméstica em Santa Luzia




O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) participou nesta segunda-feira, 7 de agosto, de uma ação conjunta da Rede de Enfrentamento à violência contra Mulher (Revim), que marcou o aniversário de 17 anos da Lei Maria da Penha, no Município de Santa Luzia.

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Durante todo o dia, Santa Luzia foi abraçada pelo evento que abrangeu mais de 15 órgãos contribuintes, entre eles o MPMG, a 3ª Companhia de Polícia Militar Independente de Prevenção a Violência Doméstica (PVD), a Polícia Civil, e a Prefeitura de Santa Luzia, que trouxeram em suas atividades diversas a importância da conscientização sobre violência doméstica e seus espectros.

Com o objetivo de abranger todos os públicos, foram realizados atendimentos jurídicos, atendimentos na área de assistência social e da saúde, vacinação, apresentação de teatro e atividades culturais, recreação para crianças, apresentação da banda da Polícia Militar, demonstração da Companhia de Polícia Militar Independente de Rondas Ostensivas com Cães (Rocca), além da confecção de 200 carteiras de identidade pela Polícia Civil.

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Em seu discurso a titular da 1ª Promotoria de Justiça de Santa Luzia, Giselle Luciane de Oliveira Lopes Viveiros Melo, apontou a criação da Lei Maria da Penha como um amadurecimento da sociedade em prol dos direitos das mulheres, que se mostra como uma frente contra seus violadores, mas enfatizou que o rompimento do ciclo de violência contra a mulher só se fará eficiente perante a cooperação de homens e mulheres, pessoas físicas e órgãos.

Segundo a promotora de Justiça, o desafio em proteger a mulher das violências demanda uma rede de proteção para que seja possível o rompimento do ciclo de violência e a emancipação da mulher vítima. "A vulnerabilidade que permeia o cotidiano feminino advém do amor e da esperança. Do amor ao companheiro, aos filhos e à família e da esperança de que a situação de violência cessará a mulher se deixa vulnerável e suporta uma infinidade de violências", disse a promotora de Justiça.

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A formação dessa rede é um dos escopos do trabalho da Revim e do evento realizado em Santa Luzia, abordando desde como a violência pode ser identificada e denunciada, até quais os suportes assegurados a cada situação.

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Fonte: Ministério Publico MG