Opinião: O período da nossa existência 

Dirceu Bueno da Fonseca (de Formiga)

Opinião: O período da nossa existência 
Dirceu Bueno da Fonseca é Delegado de Polícia aposentado  Dirceubdf@hotmail.com




500 bilhões de quilômetros não representam nem um grão de areia no deserto da infinitude. 500 bilhões de anos também nada representam no calendário da eternidade. E o período da nossa existência? - duradouro ou efêmero? 

Uma pessoa tem podido viver até um pouco mais de 100 anos. Quer dizer que mais ou menos a cada 100 anos muda toda a população mundial. Cada pessoa é única em todos os sentidos. No ciclo da sua vida ela realiza o que lhe cabe. Cada uma “dá o que tem.” Daí a diversidade das ações que moldam a dinâmica do mundo. O homem é um ser pensante. O pensamento é gestado na mente e primórdio da realização. A mente é complexa, misteriosa, imperscrutável e berço de inimagináveis ideias (com licença dos psiquiatras, psicólogos e outros profissionais e estudiosos das questões ligadas à alma e à mente).   

O processo evolutivo do homem iniciou-se há cerca de 6 milhões de anos, até o surgimento do “homo sapiens”, há mais ou menos 300.000 anos. Aí pode ser considerado o início da história da humanidade.

Conhecemos o passado. Podemos imaginar o futuro, mas não temos o dom do vaticínio.

Quando nascemos somos o futuro. O presente não existe. Vamos nos tornando passado ininterruptamente até o fim da nossa vida. É o período da nossa existência. 

Afora os eventos da natureza (tempestades, inundações, secas, tremores de terra...), o homem é o responsável por tudo que acontece no mundo (avanços científicos, descobertas e criações benéficas para a humanidade, guerras, injustiças, atos insanos ...)

Mas o homem é um eterno desconhecido. Então....?