PCMG conclui investigação de motorista de ônibus espancado na capital

PCMG conclui investigação de motorista de ônibus espancado na capital




Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nessa segunda-feira (2/10), o inquérito policial que investigou a tentativa de homicídio contra um motorista de ônibus, de 59 anos, em Belo Horizonte. O crime ocorreu no dia 30 de agosto, no interior do ônibus que realiza a linha Estrela Dalva/Maria Gorete. Três investigados, de 20, 28 e 31 anos, foram indiciados pelo atentado.

No dia dos fatos, o trio entrou no veículo pela porta de trás, para não pagar passagem, e ameaçou a vítima. Imediatamente, o suspeito de 28 anos pulou a roleta e foi em direção ao motorista. As imagens analisadas pela equipe da 2ª Delegacia de Polícia Civil Leste evidenciam também o exato momento em que o segundo investigado de 20 anos também pular a roleta para agredir a vítima.

Ainda dirigindo, a vítima recebe dois socos, sem reagir e, somente depois, reage com uma faca para se defender. Enquanto o conflito sucede dentro do ônibus, uma passageira conseguiu sair do veículo e acionar o motorista de outra linha, que presta socorro ao colega, impedindo que ele sofresse uma fatalidade por um golpe de "mata-leão" aplicado por um dos suspeitos. Após o atentado, a vítima ficou com diversos ferimentos na região do crânio, face, mandíbula, braços e mãos.

Conforme adiantou a delegada Alice Batello Pedro, segundo o motorista que serviu de testemunha, os suspeitos sempre embarcam nos ônibus pela parte traseira para não pagarem a passagem e ameaçam os motoristas, intimidando-os, dizendo que moram na favela e que têm acesso a armas. "Dois canivetes foram encontrados no chão do ônibus. A faca usada pela vítima para se defender foi tomada pelo investigado de 31 anos, que a apresentou à polícia, depois de identificado pela equipe", revelou a delegada, informando que os três respondem por tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, com concurso de agentes.

Ainda de acordo com Batello, a PCMG representou pelas prisões preventivas que ficarão a cargo da Justiça deliberar se os investigados deverão ou não responder em liberdade pelo crime. "Eles compareceram com advogado constituído, apresentaram residência fixa e ocupação lícita".

O homem de 31 anos possui antecedentes policiais pelos crimes de tráfico de drogas, roubos majorados, corrupção de menores, furtos, porte de drogas para uso pessoal; o de 28, parente do primeiro, por tráfico de drogas, roubo majorado, corrupção de menores, posse ilegal de arma de fogo, lesões corporais, exercício ilegal da profissão e receptação; o de 20 anos, por furto.

Fonte: Polícia Civil de MG