Por mais Natal

Por mais Natal




Há anos e anos, o Brasil não precisa de tanto Natal quanto agora. Há tempos, as pessoas não precisam tanto de amor, compreensão e tolerância.

         O que se viu neste fatídico 2022 foi de uma tristeza esquecível. Os desequilíbrios foram de delírios coletivos a insanidades individuais, de alucinações desatinadas a demências alienadas.

         Em Formiga, as coisas não foram diferentes de todo o país. Regidos por informações advindas de redes sociais sem a menor credibilidade, vários cidadãos e cidadãs completamente tresloucados romperam laços familiares, desataram amizades de infância e agrediram quem estava quieto apenas porque seriam supostos admiradores e/ou seguidores de ideologias diferentes.

         Muito se viu de gente de tradicional caráter ilibado, de postura imaculada e de fé social e inteligente se transformando em pessoas revoltadas e revoltosas provocando agitação, inquietação e perturbação, tudo tendo como cenário a política que se polarizou no país.

         Há uma histeria inconsequente que precisa ser contida, e somente uma atenção especial ao espírito de amor que o Natal proporciona pode amenizar a atmosfera de animosidade que paira sobre lares onde comumente a afeição, o afeto e o apego eram respirados a cada manhã.

         Em tempos de nascimento de esperanças por um mundo mais calmo e sereno, é preciso abrir os corações às possibilidades de perdão, aos sentimentos mais nobres e aos sentimentos advindos Daquele que fez de Sua vida o grande exemplo de carinho, amor e bem querer.

         Feliz Natal, muita festa e muito abraço de reencontro é o que deseja “O Pergaminho” a cada leitor, a cada anunciante, a todos os seus familiares e, principalmente, a seus vizinhos.