Prefeitura e VLI inauguram ‘Estação de Memórias Ferroviárias’

Exposição, que tem visitação gratuita, está instalada na Casa do Engenheiro

Prefeitura e VLI inauguram ‘Estação de Memórias Ferroviárias’
Participaram da cerimônia de inauguração o prefeito Eugênio Vilela, que foi homenageado pela equipe organizadora; representantes das VLI e da AIC e diversos convidados e autoridades




Para preservar a memória ferroviária, que faz parte do patrimônio material e imaterial de diversos municípios, e também criar espaços para que as novas gerações conheçam a história da ferrovia, a Prefeitura Municipal e a VLI, administradora da Ferrovia Centro-Atlântica, em parceria com a Agência de Iniciativas Cidadãs, inauguraram nesta quinta-feira, dia 7, o “Estação de Memórias de Formiga”, cidade que está no corredor da Ferrovia Centro-Atlântica. Participaram da cerimônia de inauguração o prefeito Eugênio Vilela, que foi homenageado pela equipe organizadora; a vice-prefeita Adriana Prado; o secretário de Cultura, Rodrigo Arantes; servidores municipais; representantes das VLI e da AIC e de diversos convidados. Coronel Laércio e Taciana Carvalho, prefeito e vice-prefeita eleitos, também prestigiaram o evento.

A exposição, que tem visitação gratuita, está instalada na Casa do Engenheiro, sede da Secretaria de Cultura, localizada na subida do Morro do Cristo. O Programa “Estação de Memórias” registra e difunde as memórias das pessoas sobre o passado, a partir de um processo de cocriação com as comunidades. Encontros e entrevistas identificam casos, lembranças e histórias de quem vivenciou o vai e vem dos trens. Esse conteúdo é transformado em espaços expositivos, montados na estação.

Segundo a Prefeitura, a “Estação de Memórias de Formiga” é um espaço expositivo dedicado à memória ferroviária do município. “O objetivo é contar as histórias que rodeiam a ferrovia desde a inauguração da estação na cidade, em 1905. A ocupação do território antes da chegada do trem, a aceleração da urbanização trazida pelos trilhos, o trabalho dos ferroviários e a agitada vida cultural no entorno da Estação Ferroviária de Formiga são alguns dos temas abordados”, informou.

Para contar todas essas memórias ferroviárias, a expografia é composta por linha do tempo, jogo da memória, personagens inspirados em figuras locais, entrevistas em vídeo, objetos históricos, relatos de vida, entre outros elementos. O projeto expográfico parte da ocupação do território pelos povos indígenas, passando pela presença de quilombos na região e pela transformação do arraial em cidade até chegar na inauguração da Estação Ferroviária.

Algumas particularidades da história da ferrovia na cidade ganham destaque, como o saudoso “Cine Glória”, que ficava nas proximidades da estação. Figuras evocadas pelo imaginário popular local são homenageadas, como o telegrafista Claudinê dos Santos e o “Buck Jones de Formiga”, célebre fã de filmes de faroeste que andava caracterizado pelas ruas da cidade.

A expografia em Formiga, construída de forma colaborativa, incluiu a identificação de 292 fotografias, além de 15 objetos e documentos históricos. Ao todo, foram realizadas 15 entrevistas em áudio e três oficinas colaborativas, que contaram com a participação de quase 60 voluntários.

Participaram da cerimônia de inauguração o prefeito Eugênio Vilela, que foi homenageado pela equipe organizadora; representantes das VLI e da AIC e diversos convidados e autoridades

Para contar as memórias ferroviárias, a expografia é composta por linha do tempo, jogo da memória, personagens inspirados em figuras locais, entrevistas em vídeo, objetos históricos, relatos de vida, entre outros elementos