Prefeitura ensaia instalar escola cívico-militar em Formiga

Formiga poderá ter uma escola cívico-militar. É que a Prefeitura está ensaiando instalar o projeto na cidade, em parceria com a Abemil (Associação Brasileira de Educação Cívico-Militar). 

Na gestão do então presidente Jair Bolsonaro/PL, a Escola Estadual Jalcira Santos Valadão (Escola Normal) tentou implantar esse modelo de escola, chegou a arrumar toda a documentação necessária, porém não concluiu o processo.

Na próxima segunda-feira, dia 27, haverá uma audiência pública para discutir a implementação dessa escola cívico-militar na cidade. O encontro será na Câmara Municipal, a partir das 19 horas, e a comunidade formiguense está convidada a participar. 

Conforme divulgou a Prefeitura, quem conduzirá a audiência será o capitão Davi, da Abemil. “A audiência tem como finalidade apresentar à população o modelo de gestão compartilhada que caracteriza as escolas cívico-militares, esclarecer dúvidas e ouvir as sugestões e opiniões da comunidade escolar sobre o tema”, informou.

De acordo com a Prefeitura, as escolas cívico-militares se destacam pela gestão integrada entre a equipe didático-pedagógica da instituição e a Associação Brasileira de Educação Cívico-Militar. “Enquanto os profissionais da educação assumem as gestões didático-pedagógica e administrativa, a gestão educacional é coordenada por militares contratados pela Abemil que atuam para promover um ambiente escolar saudável, seguro e tranquilo. Vale ressaltar que os militares não desempenham funções pedagógicas, mas agregam ao ambiente escolar por meio de práticas voltadas à disciplina, organização e valores cívicos. O modelo tem como objetivo principal melhorar o ensino-aprendizagem, formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres e elevar a qualidade da educação básica nas instituições que adotam este formato”.

A Prefeitura ressaltou ainda que as escolas cívico-militares são diferentes dos colégios militares. “Enquanto o modelo militar é totalmente administrado pelas Forças Armadas, o cívico-militar possui a administração dividida entre pedagogos e militares. Nas escolas cívico-militares, as secretarias estaduais de educação continuam responsáveis pelos currículos escolares, e militares (da reserva) atuam como monitores”.