Rogério Alves de Oliveira (Rogerinho do Fórum)

No dia 2 de junho de 1964, na Rua Abílio Machado no Bairro Sagrado Coração de Jesus, o Seu Geraldo José de Oliveira e Dona Maria Alves de Oliveira trouxeram ao mundo o décimo filho: o cortês e atencioso Rogério Alves de Oliveira, o Rogerinho do Fórum. Casado com Anamaria Ribeiro de Oliveira, ele é pai da Marina, do Sávio e da Nara. “Todos, minha esposa e nossos filhos, também são formiguenses”, comenta orgulhoso.
“Em um sobrado na Rua Marechal Deodoro nossa família morou até junho de 1975. Foi quando, em busca de oportunidades, fomos para a capital mineira. Eu, então com onze anos, tive de deixar vizinhos e amigos queridos de toda a família. Na Cidade das Areias Brancas, estudei até o quarto ano primário no Grupo Escolar Professor Joaquim Rodarte, foram momentos importantíssimos na minha formação, ali, adquiri meus primeiros conhecimentos. Durante a infância, um dos maiores prazeres era poder frequentar a Praça de Esportes, onde eu e vários colegas praticávamos natação e principalmente futebol”, conta Rogerinho sem chance de negar sua fama de craque no esporte.
Tendo as quadras e os gramados como merecedores das maiores atenções, e se assumindo cruzeirense apaixonado, Rogério Alves de Oliveira fala saudoso dos “rachas” que jogava na rua acima da linha férrea, “na subida da casa do Colete Borracheiro”.
“Durante o tempo em que vivi em Belo Horizonte, nunca deixei de frequentar a nossa querida cidade. Sempre voltava e era uma festa quando éramos recebidos pelos meus tios Zé Pequeno e Lita. Meu principal anfitrião era o querido primo e professor Carlos Eulocastro que, juntamente com os outros primos, me recebia de braços abertos. Nestas vindas, eu curtia, e muito, o Bairro do Quinzinho, momentos inesquecíveis.”
A volta de Rogerinho para Formiga foi inevitável. As exposições agropecuárias e as horas dançantes não lhe saíam da mente: “Eh, tempo bom, sô!”.
“Para a minha grande alegria, depois de muito estudo, obtive êxito no concurso para o cargo de Contador Tesoureiro do Fórum de nossa cidade, função esta que exerço há mais de 31 anos. Foi um regresso repleto de felicidade”.
Comentando o aumento de seu círculo de amizades desde quando voltou em 1994, ele fala orgulhoso de suas atividades profissionais e sociais: “Ingressei na Loja Maçônica Labor a Deus e exerci por um ano as funções de vereador, além de ter tido importantes experiências nos clubes campestres de nossa cidade, o Country e o Clube Centenário. Sou cada vez mais apaixonado pelo nosso município que é muito aconchegante e acolhedor, sua população é única, fina e humana. Os inúmeros clubes, sejam sociais ou de serviço, formam uma representatividade marcante. Enfim, posso afirmar, sem medo de errar, que sou muito feliz e muito grato a Deus por ser de Formiga e morar na cidade. Cada dia representa uma conquista”.