Silvestre Simões de Oliveira

Se alguém disser Silvestre Simões de Oliveira, pouca gente vai conhecer, mas se chamarem Silvestrinho da Bastiana do Zú, ele vem.
Com apenas 16 anos, em 1981, ele saiu de Formiga para estudar engenharia eletrônica no Inatel, hoje PUC, em Santa Rita Sapucaí. Formado, foi para a capital mineira para trabalhar, e de lá para Brasília, Miami-USA e São Paulo, “mas com a garagem do carro sempre em BH”.
Quem acha que ele se foi muito novo não sabe que nem sempre foi assim, Silvestre já foi mais tranquilo, nasceu em 30 de dezembro de 1962, mas só foi registrado em 2 de janeiro de 1963, Dia de São Silvestre, uma concidência, já que herdou o nome do avô paterno
Filho de José Simões de Oliveira, o Zú da Bastiana, e de Sebastiana Rocha de Oliveira, a Bastiana do Zú, ele é casado com Elania Teles e pai da Maria Luiza, do Lucas e da Sofia.
“Não são boas lembranças, são ótimas as que tenho de Formiga. Nasci e cresci na Rua 13 de maio. Estudei na Branca de Neve, fui aluno da Tia Rita, no Rodolfo Almeida, na Escola Normal e no Colégio de Aplicação. Fui Lobinho, Escoteiro, do grupo de Jovens da paróquia São Vicente Férrer e do Interact. Tudo o que vivi sedimentou a minha formação, sou fruto do bom DNA da Grande Formiga”.
“Minhas lembranças são de marejar os olhos. Ajudei meu pai na ‘Venda do Zú, vivia nas ruas e nos rios da cidade. Não saia das quadras da Praça de Esportes e daquela piscina enorme aos meus pequenos olhos. Como são inesquecíveis os bailes do Clube Centenário, os carnavais com os desfiles da Rodera e do Quinzinho, demais e esperados eram o 6 de junho e 7 de setembro, jamais perdia as procissões e rituais da São Vicente de Ferrer. E as disputas entre o grande Vila Esporte Clube e o Formiga… Vivenciei em minha infância e adolescência o que é a dialética, sempre com muitos amigos, uns com posses e outros tantos muito simples. Em minha terra natal, aprendi que a riqueza é sempre baseada nas relações e não nas aparências. Uma escola”.