Taboas, aguapés e capivaras

Taboas, aguapés e capivaras




Os trabalhos que estão sendo realizados para a retirada de taboas e aguapés da Lagoa do Fundão estão revelando que ela é muito maior e mais bonita do que se imagina.

         As vegetações que têm impedido que o espelho d’água fique limpo e cristalino se impõem lentamente, elas vão tomando silenciosamente cada espaço e quando se atenta, aquela imensidão de água límpida é extremamente reduzida e as pessoas não conseguem ter a noção do que tradicionalmente enchiam os olhos dos frequentadores da orla.

         É uma pena, tudo indica que contratar empresas para a retirada das pragas daninhas vai ser um para sempre custoso. É preciso sempre relembrar que houve peixamento irresponsável de alevinos de tucunarés, peixe amazônico, que é carnívoro e que devora pacus, piaus, tilápias e piabas. Esse peixes herbívoros é que se alimentavam das plantas e mantinham o equilíbrio ecológico.

         E lá vem mais problemas. A proliferação dos aguapés e taboas sem seus tradicionais “predadores” só não é pior do que a velocidade com que as capivaras estão chegando. Segundo moradores, está ficando incontrolável. Os roedores estão se reproduzindo em uma escala nunca vista. São bandos de 20, 30 animais que passam pelas praias, deixam montes de fezes e o pior, são animais hospedeiros do carrapato estrela, transmissor da febre maculosa.  

         A limpeza que está acontecendo na atualidade é a mais bem feita e de melhores resultados, serviço de encher os olhos. Terminada a temporada, há de se pensar em uma forma legal de controlar o plantel das capivaras. Não há dúvidas de que elas são muito mais nocivas.

         A partir desde ano, está claro que o grande local de eventos em Formiga vai ser mesmo a Praia Popular. Não há espaço mais apropriado para os festejos, é amplo, bem cuidado e com espaço de sobra para estacionamento.

         Muita atenção terá de ser dedicada. Há riscos no horizonte, e não são poucos