Tribunal mineiro apresenta economia feita com ajuda de Alice

Tribunal mineiro apresenta economia feita com ajuda de Alice




Os analistas de Controle Externo do Tribunal de Contas mineiro, Maria Aparecida Aiko Ikemura e Leonardo Alves Mateus, apresentaram hoje, 27 de junho, os bons resultados que a utilização do robô Alice trouxe para o TCE.

O Sistema Análise de Licitações e Editais, batizado de robô ALICE, foi criado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Mais de 10 tribunais de contas brasileiros adotaram o sistema que é capaz de identificar, por meio de análises automatizadas inteligentes, os editais de licitações que possam ter eventuais inconsistências ou irregularidades. O objetivo é que Alice torne mais eficiente o trabalho e ampliar a fiscalização sobre um maior número de procedimentos licitatórios promovidos pelos jurisdicionados.

Maria Aparecida Aiko falou sobre os desafios que encontraram para adotar Alice, como a obtenção de dados, a construção de uma infraestrutura, seleção de uma tipologia, desenhar processo de fiscalização e superar resistências internas, mas também mostrou os benefícios que a utilização do robô trouxe. Em dezembro de 2022, o TCE publicou o resultado de uma auditória feita em 2.297 licitações municipais e estaduais somente em agosto daquele ano. O trabalho detectou 60 irregularidades, que envolvem o valor de R$ 113.713.128,26.

Dos 60 alertas encaminhados aos jurisdicionados, 53 apresentaram respostas que permitiram a verificação do controle, alcançando a correção das irregularidades na republicação dos editais ou adoção de providências em futuros procedimentos licitatórios. Com isso, a auditoria conseguiu a correção dos editais equivalente a R$ 91.723.011,31. Segundo Aiko, a conclusão da auditória consolidou e valorizou a imagem de Alice no Tribunal mineiro.

A analista afirmou que entre as expectativas com a utilização de Alice, o TCE quer conseguir assegurar o que já foi produzido, compartilhar as conquistas , gerar novas tipologias e viabilizar encontros técnicos para debater e aprimorar o sistema.
Em seguida, Leonardo apresentou a plataforma que é utilizada pelo TCE, detalhou as janelas do sistemas e destacou a tela em que o auditor utiliza para realizar a análise.

A reunião virtual foi acompanhada por quase 60 pessoas de tribunais de contas de todo país.

Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG