Vida de cachorro

Vida de cachorro




Depois que circulou a notícia de que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promulgou a Lei 25.165, que reafirma a proibição da entrada e a procriação das raças pit bull, rottweiler, dobermann, fila brasileiro e outras semelhantes no estado, alguns leitores comemoraram. 

Os donos e criadores de animais que já vivem em Minas Gerais terão que seguir novas regras, como o uso obrigatório, em locais públicos, de focinheira e coleira com identificação. Segundo o “G1”, com nome, endereço e telefone de contato do tutor. Em Formiga, já existe uma lei municipal, que foi de autoria do ex-vereador Cabo Cunha, que obriga o uso de focinheira, mas ela nunca foi regulamentada. Para se ter uma ideia, só o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, atendeu 2.294 casos de ataques de cães entre janeiro e setembro de 2024.

Em todos os sites e jornais de Formiga nas últimas semanas, estão sempre as notícias de que cachorros estão atacando motociclistas e pedestres na Abílio Machado e nas imediações do Terminal Rodoviário. Um conceituado veterinário contou que o problema é que cachorros de raças violentas fogem e cruzam com cadelas de rua e nascem filhotes com aparência de vira-latas e genética de cães assassinos.

Durante o mandato de Ninino Resende (1977/1982), a tática usada era curiosa: um motorista amarrava cadelas no cio em um Jeep e percorria ruas e vielas e a cachorrada acompanhava, levavam para a Fazenda da Prefeitura e os sacrificavam. Já no primeiro mandato de Juarez Carvalho (1993/1996), o negócio era a eletrocussão. Matavam e jogavam em uma vala até que o eletrocutor oficial da Prefeitura se auto-eletrocutou e morreu. 

Agora, tudo pode mudar para o benefício de Deus e todo mundo. Uma questão de responsabilidade nem que seja na marra.